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O empresário Paulo Marinho disse nesta terça-feira (10) em depoimento à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito das Fake News (CPMI das Fake News) que alugou somente um anexo da sua casa para servir de comitê eleitoral do então candidato a presidente Jair Bolsonaro.
Na audiência pública, Marinho afirmou que não atuou na campanha. Ele explicou aos deputados e senadores que, na casa, localizada no Jardim Botânico, no Rio de Janeiro, ficava a equipe de comunicação de campanha, responsável pela produção de conteúdo para as redes sociais do PSL e a gravação de vídeos do então candidato.
“Fui anfitrião da campanha na minha residência”, disse. “Nada que possa me atribuir algum tipo de atuação na campanha. Eu era simplesmente um apoiador”, afirmou.
Segundo ele, houve o “cuidado” de se fazer um contrato de aluguel para que ficasse documentado na prestação de contas do partido.
Ele acrescentou, porém, não ter conhecimento da produção ou do envio em massa de mensagens com conteúdo falso.