Política

PGR recorre contra homologação da delação de Sérgio Cabral

O procurador-geral da República (PGR), Augusto Aras, recorreu da homologação do acordo de delação premiada firmado por Sérgio Cabral com a Polícia Federal. Para a PGR, o ex-governador do Rio continua escondendo o paradeiro de valores recebidos de forma ilícita ao longo do funcionamento do esquema criminoso que vem sendo desbaratado desde 2015.

Segundo o chefe do MPF, a delação não pode ser confirmada pela Justiça porque “inúmeros elementos de prova” mostram que o ex-governador age para ocultar o produto do crime. Isso, diz o MPF, viola a “a boa-fé objetiva”, condição necessária à elaboração de acordos de colaboração.

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Aras apontou ainda que é inconciliável que alguém ostente a condição de um colaborador ao tempo em que continua ocultando produto do crime, sendo que ao fechar um acordo de colaboração, a pessoa investigada confessa práticas criminosas, compromete-se a cessá-las, a reparar o mal que causou, além de passar a agir de acordo com a lei e a atuar em colaboração com o Estado para a elucidação dos crimes e a recuperação dos danos deles decorrentes.

Antes da homologação da delação, Aras já havia se manifestado ao STF contra a validação do acordo.

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