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O ex-secretário de Saúde do Rio de Janeiro, Sérgio Côrtes, foi condenado a 16 anos e 9 meses de prisão, por crimes de corrupção passiva, lavagem de capitais e evasão de divisas, quando era diretor do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into) e depois na secretaria, durante o governo Cabral.
A sentença foi assinada no dia 13 de fevereiro pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal, e tornada pública nesta segunda-feira, 17.
Em sua decisão, Bretas destaca que Côrtes detinha grande poder, “tanto como diretor do Into quanto como secretário de Saúde do estado, o que tornava ainda maior seus crimes”.
Segundo a sentença, Ele sabia que as propinas milionárias dos dois empresários, para burlar licitações e promover compras de insumos e materiais médicos. O valor das propinas somaria US$ 2,4 milhões, depositados em banco no exterior.
Além de Côrtes, foram condenados sua esposa, Verônica Fernandes Vianna, e os empresários do setor médico Miguel Skin e Gustavo Estellita.