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O líder do MTST, Guilherme Boulos publicou em suas redes, que Cuba havia desenvolvido uma vacina para prevenir o coronavírus. A publicação seguia com um link do Jornal do Brasil, entretanto, a informação não verídica e foi classificada como fake news. Primeiro, é importante dizer que vacina é de caráter preventivo.
Na verdade, o país forneceu à China um medicamento, o Interferon alfa 2B, para o tratamento de infectados pelo vírus. O remédio, que já é usado em pacientes de hepatite B, hepatite C e leucemia, ajuda a combater os problemas respiratórios, um dos sintomas do coronavírus.
O jornal estatal de Cuba, o Granma, disse que o remédio já produziu “resultados palpáveis na cura de mais de 1.500 pacientes”. Não há, no entanto, ainda nenhum imunizante desenvolvido capaz de evitar a doença. “O vírus é tão novo e diferente que ainda precisa de uma vacina própria”, diz a Organização Mundial da Saúde.
O jornal estatal de Cuba, o Granma, declarou que o remédio já produziu “resultados palpáveis na cura de mais de 1.500 pacientes”. Não há, no entanto, ainda nenhum imunizante desenvolvido capaz de evitar a doença. “O vírus é tão novo e diferente que ainda precisa de uma vacina própria”, diz a Organização Mundial da Saúde.
Políticos brasileiros de esquerda ajudaram a espalhar a Fake News.
O economista do PT Marcio Pochmann também escreveu no Twitter sobre a “vacina anticoronavírus apresentada original e pioneiramente” por Cuba. “China, Itália e outros se rendem ao sucesso da saúde pública cubana”, disse ele.
Outros parlamentares do PT celebraram o uso do remédio cubano na China, mas sem recorrer à fake news da vacina. “Nada como um dia atrás do outro, daqui a pouco vai pedir o remédio de Cuba sucesso no tratamento da doença”, escreveu a presidente do partido, Gleisi Hoffmann.