Política

MBL, PSOL e PDT entram com ações pra impedir a nomeação de Ramagem

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O MBL, PSOL e o PDT,  protocolaram na justiça nesta terça-feira (28) para que seja anulado a nomeação de Alexandre Ramagem como diretor-geral da Polícia Federal.

O advogado Rubens Alberto Gatti Nunes Filho, do MBL,  descreveu na ação que “a nomeação do Sr. Alexandre Ramagem Rodrigues para o cargo de Diretor da Polícia Federal atenta mortalmente contra a moralidade administrativa, a probidade, as instituições democráticas, a Pátria e contra o povo desta nação.”

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Ao relembrar do último pronunciamento de Sergio Moro, o advogado do MBL destaca na peça que a troca de comando na PF “se trata claramente da sanha presidencial em interferir no andamento de investigações e obter vantagens ilícitas em razão da interferência política”.

“Incontestável, portanto, o interesse pessoal do Presidente da República em substituir o Diretor da Polícia Federal a fim de nomear um quadro que atendesse aos seus interesses espúrios, pudesse fornecer informações sigilosas e, até mesmo, alterar a condução de processos.”

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O pedido será julgado pela 6ª Vara Federal Cível da Justiça Federal do DF.

Confira na íntegra a ação:

Ação do MBL. pdf

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Já o pedido contra a nomeação feita pelo PSOL foi protocolada pelo deputado Marcelo Freixo na 13ª Vara da Justiça Federal de Brasília 

“Resta claro que a intenção da exoneração do delegado Maurício Valeixo, pela nomeação do delegado Alexandre Ramagem, é uma só: obter informações sigilosas, podendo, até, interferir em investigações da Polícia Federal”, diz o documento.

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“Não permitiremos que o presidente transforme a PF numa polícia política a serviço da família”, escreveu Freixo no Twitter.

O PDT protocolou no STF um mandado de segurança pelo qual tenta impedir a posse de Alexandre Ramagem na diretoria-geral da PF.

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A justificativa do  partido é que, ao indicar Ramagem para o posto, Jair Bolsonaro cometeu “abuso de poder”, com o objetivo de controlar a PF.

No documento, o PDT afirma que a indicação do novo diretor-geral da PF “é contrária ao interesse público”.

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Ramagem, que é próximo de Bolsonaro e dos filhos do presidente, foi escolhido para suceder Maurício Valeixo, exonerado na semana passada.

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