Política

MP abre investigação contra Doria por compra de 3 mil respiradores sem licitação por R$ 550 mi

O Ministério Público de São Paulo abriu nesta quinta-feira (30), um inquérito para investigar a compra de 3 mil respiradores hospitalares adquiridos da China sem licitação pelo governador tucano de São Paulo, ao custo de US$ 100 milhões (equivalente a R$ 550 milhões).

De acordo com o promotor José Carlos Blat, a compra pode configurar “ofensa aos princípios basilares da administração pública, notadamente, à legalidade, à impessoalidade e à publicidade, em eventual prejuízo ao erário”.

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Ao pedir a investigação criminal do caso, o promotor se baseou em uma reportagem que aponta que os respiradores tiveram o preço médio de R$ 180 mil cada e estão acima dos valores cobrados por outros modelos similares de mercado, que custam menos da metade do preço, R$ 60 mil.

De acordo com ele, a diferença de valores entre os produtos e a falta de licitação para o negócio superfaturado pode caracterizar o crime de improbidade administrativa por parte de Doria.

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Uma empresa de origem britânica, com sócios brasileiros e escritório no Rio, a Hichens Harrison & Co, intermediou o negócio do tucano paulista com os fabricantes chinesas.

Os sócios brasileiros são Pedro Moreira Leite, que já foi vice-presidente do conselho fiscal do Flamengo, e Fabiano Kempfer, que atuou no Ministério do Trabalho na gestão do governo petista de Lula.

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