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A Organização Social, Instituto de Atenção Básica e Avançada à Saúde (Iabas), contratada pelo governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, para a construção de sete hospitais de campanha no estado, sofreu na manhã desta terça-feira (26), mandados de busca e apreensão por envolvimento ilícito.
Segundo a revista Crusoé, a apuração sobre os contratos emergenciais do Iabas, instituto que está no centro da Operação Placebo que atingiu Witzel hoje, “pode abrir uma nova frente em São Paulo”.
Pois, a prefeitura de SP do tucano Bruno Covas, também contratou o Iabas para gerir um hospital de campanha durante a pandemia da covid-19.
O contrato, de 75,2 milhões de reais, envolve 566 leitos provisórios instalados no Anhembi, ao lado do Sambódromo. Parte dos recursos para os contratos emergenciais foi repassada pelo governador, também tucano, João Doria.
“Assim como no Rio, o Iabas ainda administra uma série de unidades públicas de saúde na capital paulista. Só em abril, recebeu 139 milhões de reais dos cofres municipais. A escolha do instituto sem licitação para ampliar sua atuação na pandemia, porém, desconsiderou graves irregularidades que têm sido apontadas há pelo menos quatro anos pelo Tribunal de Contas do Município. Uma auditoria realizada em 2016 constatou, por exemplo, que todo o dinheiro depositado pela prefeitura paulistana vai para contas bancárias no Rio de Janeiro e que, apenas em setembro daquele ano, houve uma diferença de 28,6 milhões de reais entre o valor repassado e o saldo disponível para pagar funcionários e fornecedores”