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Em referência ao julgamento do inquérito das fake news, o Procurador-Geral da República, Augusto Aras, voltou a destacar a nova posição da PGR para o andamento do inquérito e admite a continuidade das investigações, desde que com participação do Ministério Público.
“É importante lembrar que nós aqui ajuizamos uma medida cautelar não para obstar a continuidade. Nós concordamos com o inquérito porque queremos ter o direito de participar”, declarou.
Na sustentação, Aras afirmou que, desde que assumiu a PGR, em setembro, passou a analisar “uma a uma” as peças enviadas por Moraes e encaminhá-las aos procuradores.
“Quando assumi, não pude conceber, conhecendo de ilícito, que não tomasse as providências necessárias, ao menos encaminhando”, informou.
Ele então resolvou reforçar o quão importante é que, na continuidade do inquérito, a PGR se manifeste previamente sobre medidas invasivas, como quebras de sigilos, buscas e apreensões, que precisam de autorização judicial.
Aras também saiu em defesa de que a investigação não viole a liberdade de expressão, numa referência indireta às ordens de Alexandre de Moraes para bloquear perfis críticos ao STF nas redes sociais.