Política

Alerj deve acelerar impeachment de Witzel

A comissão que analisa o impeachment do governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, se reúne nesta segunda-feira (6) e deve decidir pela retomada da contagem de prazo para apresentação da defesa dele, informa a CNN. No dia 24 de junho, os 25 deputados que compõem o grupo decidiram suspender o prazo de 10 sessões plenárias dado para que Witzel apresentasse sua defesa. 

De acordo com o jornal, que conversou com deputados que fazem parte do grupo, será feita uma proposta para retomar a contagem do prazo de dez sessões para que Witzel se defenda. Assim, o processo que pode culminar no impeachment seria acelerado.  

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O pedido do afastamento do governador aponta suspeitas em compra de respiradores contra a covid-19, investigações sobre os hospitais de campanha do estado e um suposto vínculo entre o governador e o empresário Mário Peixoto. 

Na semana passada, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) indeferiu pedido da Alerj para ter acesso ao inquérito que a apura envolvimento do governador Wilson Witzel com fraudes na saúde. A decisão do ministro Benedito Gonçalves concorda com a tese do Ministério Público Federal de que o compartilhamento de provas com a Alerj traria “grande risco de prejudicar a investigação”.

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O relator da comissão, deputado Rodrigo Bacellar (Solidariedade) lembrou, logo após a divulgação da decisão do STJ, que o grupo já dispõe de vários documentos, como os juntados pelos deputados à frente da comissão que fiscaliza gastos do governo para combate ao coronavírus. 

O advogado Manoel Peixinho, que defende Witzel,  afirmou que acelerar o processo de impeachment “passará um recado muito ruim para sociedade”. “A comissão suspendeu o prazo para apresentação da defesa porque os documentos não tinham sido juntados. Como que agora quer dar continuidade ao processo? Está em curso um golpe parlamentar”, afirmou.

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Pelo rito, depois de corrido o prazo para que Witzel se defenda, a comissão do impeachment deve apresentar um parecer sobre o tema e encaminhar ao plenário, para deliberação dos 70 deputados estaduais do Rio. São necessários 36 votos para que Witzel seja afastado do cargo, o que ocorre imediatamente. Depois, é formado um tribunal misto por cinco desembargadores do Tribunal de Justiça do Rio e cinco deputados estaduais, que, juntos, tomam a decisão final.

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