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A terceira fase da Operação Topique da Polícia Federal (PF), que tem como alvo o governador do Piauí, Wellington Dias, e sua esposa, a deputada federal Rejane Dias, mira desvios na Secretaria de Educação praticadas por empresas que, mesmo após duas fases da ação, ainda mantêm R$ 96,5 milhões em contratos com o estado, informa a Crusoé.
De acordo com a PF, são investigados os crimes de organização criminosa, corrupção ativa, corrupção passiva, lavagem de dinheiro e crimes de licitação.
A Polícia Federal alega que os desvios eram praticados por meio de pagamentos superfaturados nos contratos de transporte escolar obtidos por empresas que se organizaram em um consórcio. De acordo com a PF, o arranjo entre as empresas era “criminoso, estável e estruturado, simulava concorrência em licitações e, com participação de servidores públicos, se beneficiava de contratos fraudulentos”.
A PF também apura se o mesmo grupo de empresas atua em outras fraudes em contratos com municípios do Piauí assinados desde 2008. Há indícios de que o modelo criminoso também se replicou em outras secretarias do governo estadual.