Política

Conselho Nacional do Ministério Público tem maioria para afastar Deltan Dallagnol da Lava Jato

O Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) tem maioria para punir o procurador-chefe da Força-Tarefa da Lava Jato, Deltan Dallgnol, informa a CNN Brasil.

“Ele tem que responder mais do que pela incontinência verbal”, afirmou à CNN um dos integrantes do CNMP, se referindo às postagens do procurador em suas redes sociais.

O Conselho, que avalia a conduta dos membros do Ministério Público Federal, atualmente está funcionando com onze integrantes. Desses, pelo menos oito demonstram, nos bastidores, de acordo com a emissora, serem favoráveis à remoção de Dallagnol da Lava Jato, em um pedido apresentado pela senadora Kátia Abreu.

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Outra possibilidade é uma suspensão disciplinar no caso em que o procurador publicou no Twitter contra Renan Calheiros, às vésperas das eleições do Senado. 

Há vários processos contra Deltan na pauta do CNMP. O conselheiro do caso de remoção, Luiz Fernando Bandeira, deve alegar que se trata de interesse público.

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“Ele vai cuidar de outro setor. A Lava Jato não é de uma pessoa só”, afirmou à CNN um conselheiro sob a condição de reserva.

O principal argumento tem a ver com a tentativa da Força Tarefa em criar uma fundação para administrar parte dos recursos que ficariam com o Brasil, a partir de um acordo que a empresa firmou com os EUA para indenizar acionistas lesados pela Lava Jato.

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No ano passado, a criação da fundação foi suspensa por decisão da justiça, após o Supremo Tribunal Federal entender que somente o governo tem autorização para administrar recursos públicos e não os investigadores da Lava Jato. Com isso, a conduta de Dallagnol ficou em xeque.

De R$ 2,5 bilhões, 80% viriam para o Brasil. Parte disso seria colocada em um fundo gerido por uma fundação independente criada pelo Ministério Público Federal (MPF). A sede da fundação seria em Curitiba. Tanto procuradores quanto promotores do Paraná teriam assento no órgão superior de deliberação da fundação. 

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Envolto em suspeitas turbinadas pelo PGR, Augusto Aras, Dallagnol vive um dos momentos de maior desgaste em seis anos de Lava Jato. Ele tem afirmado a pessoas próximas que após a saída do ex-juiz federal, Sérgio Moro, do Ministério da Justiça, se viu mais atacado na instituição.

Em novembro, o Deltan foi punido com advertência por críticas a ministros do STF. Ele afirmou, sem citar nome, que os magistrados emitiam “mensagem muito forte de leniência a favor da corrupção”, ao retirar da Lava Jato trechos de delação contra o ex-presidente Luis e o ex-ministro Guido Mantega.

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