O coordenador da Lava Jato em Curitiba, Deltan Dallagnol, acusou, em editorial do O Globo, membros do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) de planejar seu afastamento “compulsório” da força-tarefa.
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“O que está em jogo, neste caso, é a garantia da sociedade de que promotores e procuradores possam atuar contra interesses de poderosos sem correr o risco de retaliação pessoal (…), afirma Deltan.
“Nos termos em que parece estar sendo cogitado, o afastamento seria uma punição pelo trabalho contra a corrupção, tornaria letra morta a garantia de inamovibilidade de integrantes do Ministério Público e colocaria em xeque a própria credibilidade e independência da instituição”, diz Dallagnol ao se coloca no que considera uma afronta ao próprio Ministério Público Federal.