Política

Ministério da Saúde vê queda na transmissão da Covid-19

BRASÍLIA (Reuters) – O Ministério da Saúde afirmou nesta quarta-feira que há uma tendência de redução da transmissão do novo coronavírus no Brasil, após diminuição no número de casos registrados nas últimas semanas, mas alertou que ainda é preciso aguardar para se confirmar a queda e reiterou a importância das medidas de prevenção da contaminação.

Estudo do Imperial College, do Reino Unido, apontou que pela primeira vez desde abril o Brasil registrou nesta semana uma taxa de transmissão abaixo de 1, encerrando 16 semanas consecutivas acima desse patamar, segundo reportagens. Uma chamada “taxa R” abaixo de 1 indica que cada contaminado irá infectar menos de 1 pessoa, apontando para a redução da epidemia.

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De acordo com dados do Ministério da Saúde, o Brasil teve queda no número de casos confirmados de Covid-19 pelas três últimas semanas epidemiológicas, passando de um pico de 319.653 na semana encerrada em 25 de julho para 304.684 na mais recente. Também houve redução de óbitos por semana, caindo do pico de 7.677 na última semana de julho para 6.755 na semana mais recente.

“De certo modo, é uma tendência. Temos dito que semana após semana que a gente vai avaliando a Covid-19 no país semanalmente. Desde a semana 22ª a variação é muito pouca e desde a 30ª esse número vem diminuindo progressivamente. Temos que ver o comportamento da doença nas duas semanas para ver se há uma queda significativa”, disse a jornalistas o secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiros, em entrevista coletiva.

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Entretanto, o secretário ressalvou que a recente desaceleração não é motivo para se afrouxar medidas de prevenção, como o uso de máscaras e o distanciamento social.

Segundo pesquisa Datafolha divulgada nesta quarta-feira, o percentual de brasileiros que se dizem em total isolamento ou que só saem de casa quando é inevitável atingiu em agosto o menor nível desde abril.

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Na sondagem realizada entre 11 e 12 de agosto, 8% dos entrevistados afirmavam estar em isolamento total, enquanto 43% disseram sair de casa apenas quando inevitável. Segundo o Datafolha, o recorde de isolamento desde o início da pandemia foi registrado em meados de abril, quando 21% das pessoas consultadas se diziam em isolamento total e 50% afirmaram deixar suas casas apenas quando inevitável.

O Brasil tem a segunda pior epidemia de Covid-19 do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos, com mais de 3,4 milhões de casos confirmados da doença e quase 110 mil óbitos.

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Pelos números do ministério, 98,9% dos municípios do país registraram ao menos um caso da doença, mas a imensa maioria tem de 1 a 100 casos. Foram registrados óbitos por Covid-19 em 70,3% dos municípios brasileiros.

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