Política

PGR: A partir da eleição de Witzel, estruturou-se uma “organização criminosa”

PGR denuncia Witzel

A Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou nesta sexta-feira (28), uma denúncia contra o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), a primeira-dama Helena Witzel e mais sete suspeitos de integrarem um esquema de pagamentos de propina que teria como elo comum o escritório de advocacia de Helena.

O esquema do qual o governador afastado pelo STJ é suspeito consistiu em cobrar propina para a contratação emergencial e para liberação de pagamentos a organizações sociais (OSs) que prestam serviços ao governo, especialmente nas áreas de saúde e educação, concluiu a investigação.

De acordo com investigação do Ministério Público Federal  (MPF), o esquema de propina estruturou-se a partir da eleição de Witzel, com uma organização criminosa que era dividida em três grupos e disputava o poder por meio dos pagamentos ilegais.

Os grupos eram liderados por empresários e, segundo o MPF, “lotearam algumas das principais pastas estaduais, a exemplo da Secretaria de Saúde, para implementar esquemas que beneficiassem suas empresas”.

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Um dos episódios investigados pela PGR é a contratação da organização social Iabas, a mesma contratada por Covas, para administrar hospitais de campanha idealizados para ajudar no combate à pandemia da covid-19. Das sete unidades prometidas por Witzel, apenas duas foram entregues, e com atrasos.

Para a PGR, o episódio foi mais um dentro do esquema de “caixinha de propina” que foi organizado durante o governo Witzel. O direcionamento de licitações era garantido pelas organizações sociais por meio do pagamento mensal a agentes políticos e servidores públicos da Saúde fluminense.

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