Política

Itamaraty rebate fala de Bachelet na ONU: “Lamentamos que o seu escritório continue sendo enganado”

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O Itamaraty rebateu nesta terça-feira (15) à fala da alta comissária de direitos humanos da ONU, Michelle Bachelet. No dia anterior, a comissária afirmou que o Brasil está na lista dos locais preocupantes na abertura do Conselho de Direitos Humanos da entidade.

“No Brasil –assim como no México, El Salvador e outros lugares– nós estamos vendo um crescente envolvimento de militares em assuntos públicos e aplicação da lei. Apesar de reconhecer os desafios da situação de segurança, qualquer uso das Forças Armadas em segurança pública deve ser estritamente excepcional, com supervisão efetiva”, disse Bachelet.

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“No Brasil, estamos recebendo relatórios de violência rural e expulsão de comunidades sem terra, assim como ataques a defensores de direitos humanos e jornalistas, com ao menos 10 mortes este ano”, afirmou a comissária. “A continuada erosão de conselhos independentes de consultas e participação das comunidades é também preocupante. Apelo às autoridades para que tomem medidas firmes que garantam decisões fundamentadas nas contribuições e necessidades do povo brasileiro.”

O governo Bolsonaro destacou que fala da ONU não é “objetiva” em relação ao Brasil. “Lamentamos que o seu escritório continue sendo enganado”, disse a delegação do Itamaraty.

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Críticas no passado

Essa não foi a primeira vez que Bachelet fez críticas ao governo Bolsonaro e incluiu o Brasil na situação “precária”  em relação aos direitos humanos no mundo. Em 2019, ela citou a violência policial e os riscos à democracia, o que fez o presidente Jair Bolsonaro responder com elogios a Augusto Pinochet, ditador chileno responsável pela morte do pai de Bachelet.

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