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O senador Flávio Bolsonaro não compareceu à acareação com o empresário Paulo Marinho, marcada para ocorrer na sede do Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ), no centro do Rio, nesta segunda-feira (21), sobre o suposto vazamento da Operação Furna da Onça.
De acordo com a assessoria de imprensa do senador, como a defesa já havia sinalizado, Flávio tinha uma agenda para cumprir no Amazonas. O advogado do parlamentar entrou com uma petição para reagendar o procedimento para o dia 5 de outubro, no gabinete dele, em Brasília.
A acareação havia sido marcada para confrontar as versões já apresentadas na investigação. O empresário e suplente de Flávio, Paulo Marinho, que esteve na sede do MPF, hoje, reafirmou a posição dele aos jornalistas: “com certeza, alguém mentiu, mas não fui eu”.
De acordo com a acusação de Marinho, o então deputado estadual Flávio Bolsonaro recebeu informações de um delegado da Polícia Federal (PF) antes da deflagração da operação, em 2018. O parlamentar nega.
Na ação, os investigadores tiveram acesso a relatórios do Coaf que identificaram movimentações financeiras atípicas em gabinetes da Alerj, entre eles o de Flávio. A investigação da prática conhecida como “rachadinha”, devolução de parte dos salários de servidores aos políticos, prendeu o ex-assessor parlamentar, Fabrício Queiroz.