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A defesa de Wilson Witzel pediu nesta sexta-feira a vice-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber, que transfira do ministro Edson Fachin para Gilmar Mendes um pedido para que ele volte ao cargo de governador do Rio de Janeiro (RJ).
Os advogados de Witzel dizem que Gilmar é o relator no STF de fases anteriores da Lava Jato do Rio de Janeiro — operações Calicute, Eficiência, Fatura Exposta e S.O.S. — que investigaram esquemas de corrupção no Rio na Secretaria de Saúde do governo de Cabral.
“Ora, se o d. Juízo da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro [Marcelo Bretas] reconheceu sua competência também para a Operação Favorito pela conexão instrumental com as operações Fatura Exposta e S.O.S., seria incoerente e padeceria de razoabilidade e segurança jurídica que, nessa col. Suprema Corte, os feitos relativos à Operação Placebo tivessem relatoria diversa”, diz o pedido.
O habeas corpus chegou ao STF no dia 14 e foi distribuído por sorteio para Edson Fachin. Ele então enviou o caso a Fux por entender que Celso de Mello estaria designado para o caso, por ter analisado habeas corpus de Vinicius Peixoto, filho do empresário Mário Peixoto.
No entanto, Fux se declarou suspeito para examinar o assunto e delegou a decisão sobre a redistribuição a Rosa Weber. A ministra então, mandou o HC de Witzel de volta para Fachin. Agora, a defesa pediu a ela para levar o caso a Gilmar.