Política

Salles relembra reportagem da Veja:“ Petistas presos aceitavam propina de madeireiras que devastavam a floresta”

O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, usou a sua conta do Twitter nesta segunda-feira (28) para compartilhar a capa de uma reportagem da Revista Veja de 8 de junho de  2005, com o título: “AMAZÔNIA À VENDA. Petistas presos aceitavam propina de madeireiras que devastavam a floresta”. 

“Período em que Marina Silva era Ministra do Meio Ambiente”, escreveu Salles.

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Nesta edição, a revista trouxe cinco reportagens com temas ligados à corrupção no Brasil. Sendo que duas dessas matérias associam a Floresta Amazônica aos casos de corrupção. À época, a operação denominada “Curupira” da Polícia Federal, após meses de investigação sobre corte ilegal de madeira na Floresta Amazônica, prendeu num só dia 102 pessoas, aonde, segundo a Veja, “…Pelo menos três dos detidos na operação foram nomeados pelo atual governo e pertencem aos quadros do PT.”

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No comando do roubo da floresta, segundo a PF, estava o número 1 do Ibama em Mato Grosso, Hugo Werle. Gerente executivo do órgão, Werle era membro do conselho fiscal do PT no estado e foi o arrecadador extra-oficial de fundos de campanha do partido nas últimas eleições municipais em Cuiabá. 

 Outros dois petistas acusados de envolvimento na quadrilha da madeira são Marcos César Antoniassi e Ana Lúcia da Riva. O primeiro, gerente do Ibama na cidade de Juara e presidente do diretório municipal do partido em Novo Horizonte do Norte, foi acusado de emitir falsos laudos de vistoria atestando a existência de madeireiras-fantasma – criadas apenas para ampliar a cota de desmatamento dos empresários. Ana Lúcia da Riva, gerente do Ibama na cidade de Sinop, era filiada ao PT e casada com o presidente do diretório municipal do partido em Alta Floresta. Sua prisão não foi fruto das investigações da PF. Ocorreu a pedido do Ministério Público Federal, que também determinou a prisão de Antonio Hummel, diretor de Florestas do Ibama, em Brasília, e de Moacir Pires, braço-direito do então governador Blairo Maggi  na área ambiental. Os três foram apontados pelo MP como participantes da quadrilha. 

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