Política

Seguindo Gilmar e Lewandowski, Kassio Nunes estreia no STF impondo derrota à Lava Jato

Na estreia como ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) nesta terça-feira (10), Kassio Nunes se uniu à Gilmar e Ricardo Lewandowski para manter decisão individual de Mendes e impor uma derrota à Operação Lava Jato.

A Segunda Turma do STF decidiu retirar a investigação contra o promotor Flávio Bonazza das mãos do juiz Marcelo Bretas, responsável pela Lava Jato no Rio de Janeiro.

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Em fevereiro deste ano, Bonazza foi preso após ser acusado pelo Ministério Público (MP) de receber mesada de R$ 60 mil de empresários de ônibus para agir dentro do MP em benefício de empresas investigadas.

Em março, Gilmar mandou soltar o promotor e remeteu o processo à Justiça Estadual, declarando “incompetência” de Bretas para julgar o caso.

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Agora, Kassio e Lewandowski formaram maioria com Gilmar para manter a Justiça Federal afastada da condução das apurações.

Os ministros Edson Fachin e Cármen Lúcia divergiram e defenderam a manutenção da investigação na Lava Jato do Rio.

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Em relação à prisão preventiva de Bonazza, apenas Fachin divergiu. Nesse ponto, Cármen se alinhou aos demais para referendar a decisão de soltura proferida em março.

Na sessão de hoje, Kassio deu um voto breve, de menos de cinco minutos, e acompanhou Gilmar. De acordo com ele, não há relação entre os fatos imputados ao promotor Bonazza e as investigações em curso na Lava Jato do Rio.

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“Segundo bem explicitado pelo relator, não ficou devidamente comprovado nos autos a existência de conexão derivada do interesse probatório entre os fatos imputados ao paciente e aqueles apurados na Operação Ponto Final, cuja tramitação ocorre 7ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, sendo portanto a Justiça Estadual a competente para julgar caso em questão”, afirmou Kassio.

Em sua sabatina no Senado, Kassio se reconheceu como um magistrado de perfil garantista. Essa corrente do direito, a que pertencem Gilmar e Lewandowski, costuma privilegiar os princípios constitucionais que resguardam as liberdades dos investigados.

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