Política

Milicianos do Escritório do Crime são filiados ao PSOL

Dois milicianos que atuavam como braço financeiro do Escritório do Crime são filiados ao partido de esquerda Psol (Partido Socialismo e Liberdade). A informação é da revista Veja.

O Escritório do Crime é uma quadrilha de matadores de aluguel que atua com base na Zona Oeste do Rio de Janeiro.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

A Polícia Civil descobriu que os dois membros da milícia Rio das Pedras se filiaram à legenda logo após as eleições municipais de 2016, ano em que a vereadora Marielle Franco do PSol foi eleita.

Marielle e seu motorista Anderson Gomes foram assassinados no Rio de Janeiro em março de 2018.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

Ainda sem conclusão sobre os mandantes do crime e a motivação, a principal tese que vigora hoje nas investigações é de que o assassinato de Marielle e seu motorista tenha sido uma vingança contra o partido, mas, principalmente, contra o atual deputado federal Marcelo Freixo (PSol), amigo pessoal e correligionário de Marielle.

Quando era deputado estadual, Freixo comandou a CPI das milícias na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), o que o levou a sofrer uma série de ameaças de morte.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

São réus pelo crime o Policial Militar reformado Ronnie Lessa e o ex-PM Élcio de Queiroz. Os dois estão presos na Penitenciária Federal de Porto Velho. Eles teriam sido o atirador e o motorista do Chevrolet Colbat prata clonado, de onde partiram os tiros que mataram Marielle e Anderson.

De acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), os dois milicianos Erileide Barbosa da Rocha e Laerte Silva de Lima se filiaram ao PSol em novembro de 2016, exatos 20 dias após o segundo turno do pleito municipal.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

Para os investigadores, a filiação ocorreu com finalidade de infiltração para avaliar a dinâmica da sigla e monitorar agendas, congressos e eventos de Marielle.

À revista, o delegado Moysés Santana afirmou que está avaliando a quebra de sigilo telemático dos dois. As filiações vinham sendo mantidas em segredo na tentativa de não prejudicar as investigações, que correm sob sigilo de Justiça.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

Réu em decorrência da Operação Intocáveis 1, Laerte Silva de Lima foi preso na ação que tornou capitão Adriano da Nóbrega foragido, em 22 de janeiro de 2019 – líder da quadrilha, o ex-PM seria morto um ano depois na Bahia em circunstâncias ainda não esclarecidas. Larte é tido como membro da cúpula do Escritório do Crime: era homem de absoluta e estrita confiança de capitão Adriano.

Já a esposa de Laerte, Erileide Barbosa da Rocha, a Lila, foi presa no desdobramento da mesma operação: a Intocáveis 2, que indiciou 45 milicianos em 30 de janeiro deste ano.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

Por ter uma filha de sete anos e pela sua posição na estrutura do Escritório do Crime, ela cumpre prisão domiciliar desde fevereiro e é monitorada por tornozeleira eletrônica.

Erileide fazia a gestão de cheques, notas promissórias e recibos do grupo criminoso – uma espécie de contabilidade informal do Escritório do Crime.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

© 2024 Todos os direitos reservados Gazeta Brasil.

Sair da versão mobile