Política

Arthur Lira: ‘Não faço apoio ao governo nem oposição apenas quando é conveniente’

Em entrevista para Jovem Pan, o candidato à Presidência da Câmara Arthur Lira (PP) afirmou nesta segunda-feira (04) que não se declara como um candidato do governo federal.

“A minha candidatura é fruto do apoio do partido e do apoio de partidos que pensam parecido. Partidos de centro que sempre trabalharam para dar previsibilidade nas pautas necessárias. Não faço nem apoio ao governo e também não faço oposição de ocasião, quando é conveniente. Já deixei claro”, disse Lira na entrevista.

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“O presidente da Câmara tem que ser presidente de todos, o nosso compromisso é com o país. A nossa história no parlamento fala por si só. Candidato de Maia, candidato do Bolsonaro: o importante é construir perfis. O perfil do Arthur Lira, do Baleia Rossi, do Fábio Ramalho. O importante é ter uma Câmara independente, harmônica e sensível”, continuou.

Na entrevista ao Jornal da Manhã, Lira afirmou acreditar que o principal desafio de 2021 é descentralizar o poder na Câmara dos Deputados e teceu críticas à atual gestão de Rodrigo Maia: “Quem votar na outra chapa vai votar na continuação da centralização do poder. E eu não defendo isso. A pauta é prerrogativa do presidente, mas deve ser aceitada por maioria. O presidente deve servir como mediador, como conciliador. O que nós precisamos é que, todos os partidos, mesmo com as dificuldades ideológicas, encontrem saídas para o crescimento do nosso país. Não existe candidato de A ou B. São versões colocadas e que, internamente, não estão funcionando. Disputa da Câmara não pode virar disputa de governador, presidente de partido e de líder sem consultar bancada.”

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Arthur Lira, que é líder do PP na Casa há seis anos, afirmou que, no seu ponto de vista, o bloco que apoia o também candidato Baleia Rossi é o da “paralisação do país” porque existem divergências muito explícitas.

“Uns defendem privatização e reformas, outros não. E como fica o presidente eleito? A única coisa é que, em uma disputa administrativa, não podemos trocar ideologia por cargos na mesa. Nossa proposta é de construir acordos, honrar a palavra e cumprir a harmonia interna do plenário”, explicou.

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Em relação às prioridades de pauta, se for eleito, Lira pretende seguir uma “ordem cronológica” a partir de uma rotina de previsibilidade. Na entrevista, ele disse que, o pacto federativo e as reformas administrativa e tributária devem ser discutidas ainda no 1º semestre.

Ele ainda comentou sobre as denúncias de corrupção contra ele, Arthur Lira declarou ser fruto de uma “delação do inimigo” e que todos os processos que chegaram a julgamento foram arquivados por falta de indícios para prosseguir. Três delações já foram arquivadas.

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Por isso, Lira não vê motivos para não pautar pautas como a da prisão em segunda instância e a do foro privilegiado se esse for o desejo dos parlamentares: “Não tenho nenhuma dificuldade em pautar qualquer matéria que esteja amadurecida na sociedade ou parlamento. Se tiver maturidade, consenso ou maioria absoluta. Só vamos procurar a maioria no Congresso. Se tiver, pautaremos”, concluiu.

Lira afirmou também que é muito amplo no debate e não tem ideias fixas, o que facilita o diálogo.

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