Política

Serviço de ex-sócio de Lulinha teve sobrepreço de R$ 4,7 milhões em gestões de Paes no Rio

A empresa do ex-sócio de Fábio Luís Lula da Silva, Jonas Suassuna, prestou serviço para a Prefeitura do Rio, durante as duas primeiras gestões de Eduardo Paes (DEM) com sobrepreço de R$ 4,7 milhões. A informação é da Folha de S. Paulo.

O sobrepreço foi apontado pelo TCM-RJ (Tribunal de Contas do Município), de acordo com o jornal.

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Auditores do tribunal identificaram que o município pagou R$ 0,39 por mensagens de texto enviadas a usuários da Central 1746 – que recebe queixas da população – enquanto havia outro acordo fechado na prefeitura pelo mesmo serviço que custava R$ 0,05 por mensagem.

Com isso, a prefeitura comandada por Paes na época acabou gastando R$ 5,4 milhões entre 2011 e 2014, em vez de R$ 692 mil.

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O serviço é investigado pela Operação Mapa da Mina, que apura a relação da empresa Oi com o filho de Lula e o sítio de Atibaia. Depoimentos colhidos na investigação apontam que o acordo feito com a prefeitura de Paes teve influência de Lula.

A reportagem aponta ainda que o contrato foi fechado em 2011 entre a Secretaria Municipal da Casa Civil e a Oi, que subcontratou a Gol Mobile, empresa do ex-sócio de Lulinha, para executar o serviço. Planilhas apontam que a contratada recebeu 51,3% do total pago pela prefeitura e 76% do valor líquido recebido pela Oi após o desconto dos impostos.

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Para a Polícia Federal (PF), é possível que o dinheiro pago pela Oi à empresa de Suaassuna tenha sido direcionado à família de Lula, e parte dele usado para comprar o sítio de Atibaia.

O TCM impôs multa pelo contrato ao então subsecretário de Gestão da Casa Civil. Também foi aberto um novo processo para responsabilizar outros agentes envolvidos na contratação.

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Ainda segundo a reportagem, um dos alvos é Guilherme Schleder, ex-secretário da Casa Civil e escolhido para a pasta de Esportes na gestão atual de Paes.

A auditoria do tribunal idenficou também que a prefeitura pagou valores idênticos para períodos diferentes no serviço que teria demanda “aleatória”. Entre outubro de 2011 e fevereiro de 2012, a Oi recebeu a mesma quantia de R$ 899.999,98, equivalente a 2,3 milhões de SMS.

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Segundo a reportagem da Folha, ao todo a prefeitura pagou pelo disparo de 13,8 milhões de mensagens de texto em quase três anos.

E-mails obtidos na investigação apontam que o ex-secretário de Casa Civil e atual secretário da pasta de Fazenda, Planejamento e Controladoria, Pedro Paulo, teria direcionado a contratação da Gol Mobile.

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Há também mensagens que indicam que servidores da prefeitura pressionavam para que a Oi repassasse com agilidade os valores para a empresa de Suassuna.

Em entrevista anterior ao jornal, Marco Aurélio Vitale, ex-diretor do grupo empresarial de Suassuna, disse que o serviço foi obtido por indicação política e teve atuação do ex-presidente. O ex-governador Sérgio Cabral também afirmou que interferiu junto ao prefeito Eduardo Paes a pedido de Lula para que a empresa de Suassuna fosse beneficiada em contratos.

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