Política

Rogério Marinho: ‘É dever do Estado reduzir a desigualdade, não do mercado’

Rogério Marinho Estado mercado

Em entrevista na Jovem Pan nesta quarta-feira (27), o ministro do Desenvolvimento Regional Rogério Marinho negou que tenha adotado uma estratégia desenvolvimentista em sua pasta, apesar de afirmar que “o Estado tem o papel de equilibrar, equalizar e fomentar” a economia e admitir que está encontrando empecilhos para reduzir o tamanho do Estado em meio à pandemia.

Geralmente defendida por partidos de esquerda, a política desenvolvimentista opõe-se ao liberalismo, visando impulsionar o crescimento econômico a partir da interferência do governo no mercado.

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“Não podemos dispensar a importância do papel do Estado em um país tão grande e desigual como o Brasil. Por exemplo, é impossível imaginar que a periferia deve receber o mesmo tratamento do que as regiões centrais das grandes cidades”, afirmou o ministro.

“Sendo assim, cabe ao governo a função de equilibrar, equalizar e fomentar a economia através dos instrumentos que o próprio Estado possui. Infelizmente, o mercado não consegue resolver as desigualdades regionais sozinho. O governo precisa atuar de maneira eficaz, sempre devemos levar em consideração a necessidade de nos modernizarmos e reformarmos”, disse Marinho.

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O ministro que, antes de assumir a pasta do Desenvolvimento Regional, atuou como um dos principais articuladores da reforma da Previdência, lembrou suas entregas e reiterou que ainda “há muito para ser feito”: “Não mudei por me tornar ministro. Sou o mesmo Rogério Marinho que foi parlamentar e secretário do governo. Para este ano, temos três principais desafios: tirar do papel as ações que já foram desenhadas nos dois primeiros anos de mandato – como um novo programa habitacional com foco na regularização fundiária, tratar dos consórcios municipais para avançarmos com o Novo Marco do Saneamento e reestruturar os fundos de desenvolvimentos regionais, que tiveram seus orçamentos prejudicados na pandemia”.

Para cumprir todas as metas, ele reforçou que a ajuda da iniciativa privada será fundamental nos próximos anos de gestão.

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