Política

Vereadora recorre ao IPHAN para preservar Complexo Esportivo do Ibirapuera

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A vereadora Sonaira Fernandes (Republicados SP) apresentou ao IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) o pedido de tombamento do Complexo Esportivo do Ibirapuera, o único complexo olímpico público em São Paulo.

O pedido foi entregue à superintendente do IPHAN SP, Alessandra da Silva Martins.

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O governador João Doria havia iniciado o processo de privatização do Complexo do Ibirapuera, que foi inaugurado em 1957 e faz parte da história de gerações de atletas e representa um símbolo da própria identidade da cidade de São Paulo.

O edital de privatização já prevê a demolição do estádio de atletismo para a construção de uma arena multiuso, o desmonte do parque aquático e a destruição do ginásio esportivo para que o espaço seja transformado em um shopping.  

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“João Doria quer literalmente destruir uma parte da identidade da nossa cidade. Ele despreza a nossa história e as nossas tradições. O Complexo do Ibirapuera já abrigou três Campeonatos Mundiais de Basquete (1971/83/2006), já recebeu atletas do nível do boxeador Muhammad Alli e faz parte da memória social dos nossos atletas e do povo”, destacou Sonaira.

Com pedido de tombamento já apresentado no IPHAN o governo Doria fica impedido de prosseguir com qualquer tipo de iniciativa de alteração do Complexo do Ibirapuera, até que a análise sobre o tombamento seja devidamente concluída.

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“Além de proteger um símbolo histórico da cidade de São Paulo, estamos agindo para preservar um espaço público para treinamento de esportes de alto rendimento e olímpicos, pois o Complexo do Ibirapuera engloba pistas de atletismo, ginásios e uma piscina de medidas olímpicas. Não vamos permitir que Doria destrua esse patrimônio”, afirmou a vereadora.  

“Querem transformar São Paulo em uma cidade sem memória, sem história, sem identidade, desprovida de qualquer conexão entre presente e passado. E isso também passa por interesses financeiros obscuros. Nós estaremos aqui lutando na direção da preservação da nossa identidade e do nosso patrimônio”, encerrou Sonaira Fernandes.

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