Política

ACM Neto: “Nunca tratamos com Doria sobre 2022”

Após um racha no DEM na disputa pela presidência da Câmara afetar as pretensões de Doria em 2022, o presidente da sigla ACM Neto minimiza o impacto das eleições do Legislativo e nega ter acordo político com o PSDB.

Neto evita críticas ao deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), que se mostrou magoado com o desembarque de seu próprio partido do bloco de apoio a Baleia Rossi (MDB-SP), cuja candidatura acabou derrotada por Arthur Lira (PP-AL).

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Em entrevista ao Globo, ele afirmou que não procurou Maia, mas que torce para que este fique no partido para que ambos possam trabalhar por um consenso em prol de uma candidatura em 2022.

Ele disse ainda que é cedo para se falar em nomes, já que as alas do partido estão divididas: “Há internamente no partido diferentes pensamentos, que vão de pessoas que preferem o Doria, Mandetta (ex-ministro da Saúde), Luciano Huck, Ciro Gomes até chegar ao Bolsonaro. Mas esse assunto nunca foi discutido partidariamente. E não vamos precipitar esse debate”.

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“As pessoas têm o hábito de vincular as eleições municipais e do Legislativo ao desenho futuro da eleição presidencial. Só que não existe essa vinculação. Nunca tratamos com Doria sobre 2022. Nem com ele, nem com ninguém”, acrescentou.

O tucano já disse publicamente que é contra a reeleição, e, sua ideia sempre foi lançar o seu vice, Rodrigo Garcia, que é do DEM, na disputa ao governo de São Paulo. No entanto, como o partido presido por Neto parece mais distante de uma composição na eleição presidencial, Doria terá de enfrentar resistências internas no PSDB, que quer manter a hegemonia no governo estadual.

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Nesta quarta-feira, Doria almoçou com o ex-governador Geraldo Alckmin no Palácio dos Bandeirantes.

Alckmin tem se movimentado nos bastidores e uma nova candidatura do ex-governador não é descartada, segundo aliados. Caso haja uma composição com o DEM ou Garcia se filie ao PSDB, o que é menos provável, Alckmin poderia concorrer ao Senado.

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Ainda assim, ACM Neto não descarta uma composição com os tucanos e reconhece que o governo do estado mais rico do país é tentador.

“Eu sei que existem expectativas que são naturais. Porém, este assunto nunca foi tratado. É óbvio que o governo de São Paulo é extremamente relevante. Mas assim como não se pode desconsiderar a relevância de uma disputa ao governo paulista, também não se pode resumir uma decisão nacional a isso. Isso vai ser considerado. Mas não será a única coisa”, concluiu.

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