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Dallagnol fim da Lava Jato
O procurador da República Deltan Dallagnol comentou nesta quarta-feira (03), em uma série de seis tuítes, o anúncio feito pelo MPF sobre o fim da força-tarefa da operação Lava Jato no Paraná, grupo que comandou até 2020.
A equipe foi incorporada ao Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) do MPF.
Pelas redes sociais, Dallagnol criticou a decisão. De acordo com ele, “o fim da força-tarefa de procuradores na Lava Jato, incorporada no recentemente criado Gaeco do Ministério Público Federal no Paraná, causa preocupações”.
Segundo o ex-líder da Lava Jato, o principal motivo é a redução do número de procuradores que trabalham com dedicação exclusiva no caso, ampliando o prazo de investigações e promovendo o adiamento de operações.
Apesar de ter destacado a operação como um “modelo de sucesso”, o ex-chefe da força-tarefa complementou afirmando ser necessário implementar medidas de aprimoramento.
“É necessário avançar mais, restabelecendo a prisão em segunda instância, extinguindo o foro privilegiado e promovendo reformas anticorrupção, o que dependerá, em última análise, da articulação da sociedade”, publicou.