Política

Entidades do Rio reagem contra novas medidas restritivas impostas por Paes

Entidades ligadas a bares, restaurantes e quiosques do Rio reagiram às novas medidas de restrição impostas por um decreto do prefeito Eduardo Paes (DEM) publicado nesta quinta-feira (04).

Eles criticaram as regras, que restringem o horário de funcionamento de estabelecimentos comerciais e, no caso dos quiosques, determina o fechamento deles por uma semana.

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Paes alega que a medida foi necessária para evitar cenas de aglomeração vistas na capital, “não repetir genocídio de 2020” e evitar o lockdown.

O sindicato dos bares e restaurantes cita que os estabelecimentos amanheceram “em seu pior dia” desde o início da pandemia, diz que foram pegos de surpresa pelo pacote de medidas da prefeitura e afirma que não há tempo para fazer as adequações necessárias.

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“Os restaurantes do Rio de Janeiro amanheceram em seu pior dia desde o início da pandemia. Nos 12 meses de crise, sempre estivemos abertos ao diálogo e dispostos a colaborar com soluções junto ao Poder Público. Hoje, pela primeira vez, fomos pegos de surpresa. Sem aviso prévio ou prazo para adequação, severas restrições foram baixadas, inviabilizando o funcionamento de muitos negócios”, diz nota da entidade.

Em outro trecho, o sindicato diz que o setor foi o que mais provocou desemprego no município ao longo da pandemia e projeta pelo menos mil demissões por semana, principalmente de funcionários com contrato de experiência.

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A queda de faturamento dos estabelecimentos deve ficar na casa dos 80% e pagamentos de fornecedores e e contas de consumo — gás, luz e água — será imediata, afirma o sindicato.

“Dez por cento de todas as demissões em restaurantes no Brasil vieram da Cidade do Rio. E na sexta, 100 mil famílias correm o risco de não receber salários. Estoques cheios de alimentos perecíveis serão descartados. Depois de um ano de crise, as empresas do setor, 75% de pequeno porte, estão afundadas em dívidas e sem caixa para honrar com seus compromissos mais básicos. Como representante de milhares de comerciantes que ainda sobrevivem a duras penas e querem acreditar no Rio, o SindRio espera que a Prefeitura tenha sensibilidade social e flexibilize o decreto o quanto antes, reafirmando nosso compromisso com respeito aos protocolos e à vida”.

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O presidente da Orla Rio Associados, João Marcelo Barreto, disse que achou injusta as restrições contra os quiosques. Ele disse que pedirá à prefeitura o mesmo direito de funcionamento dado aos bares e restaurantes: “A gente entende restrições. A preservação da vida é o principal. Mas devíamos ter o mesmo direito a funcionar que os bares e restaurantes. Se o frequentador da orla não puder consumir nos quiosques, vai pedir comida e bebida por aplicativos. E essa movimentação é que vai gerar aglomerações”.

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