Política

Paes se recusa a doar o próprio salário durante medidas mais restritivas no Rio: ‘Não fará diferença’

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Em entrevista ao Pleno News, o prefeito do Rio de Janeiro (RJ), Eduardo Paes (DEM), se recusou a doar o próprio salário enquanto impõe medidas mais restritivas na capital.

Em vídeo divulgado no último sábado (27), Paes afirmou que a prefeitura trabalha para repassar renda a quem não pode trabalhar e disse que a questão não é pertinente.

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“Eu acho que não é uma pergunta que caiba. Recebo meu salário, estou aqui trabalhando, não vai ser o meu salário que vai fazer a diferença. Ao contrário, estamos criando políticas de transferência de renda que fazem com que as pessoas recebam alguma ajuda por parte do poder público nesse momento difícil”, explicou.

Em seguida, Paes fez uma comparação entre a abertura de bares e restaurantes e igrejas: “A medida mais popular não é a criação de restrições, a medida mais popular para quem gosta de um boteco, restaurante, uma festa, é fechar igrejas e abrir bares e restaurantes. Eu fiz o contrário: eu abri igrejas e fechei os lugares de festas. Eu acho importante isso nesse momento”.

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Ao encerrar a resposta, o prefeito do Rio disse que “popular é quem está fazendo demagogia agora olhando para essa doença. Eu estaria muito mais popular se eu permitisse que tudo ficasse aberto. Eu sei que são medidas impopulares, mas para salvar vidas eu não tenho medo delas”, finalizou.

Quando iniciou o mandato, em 2017, o então prefeito do Rio na época, Marcelo Crivella (Republicanos), doou os três primeiros salários para uma estudante da rede municipal. O valor, de cerca de R$ 18 mil mensais na ocasião, foi repassado a uma garota de 9 anos, que precisou de próteses após perder braços e pernas ao contrair meningite menigocócica.

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Depois, em abril de 2020, anunciou a doação do salário para o FECC (Fundo Emergencial de Combate ao Coronavírus), que havia sido criado após aprovação da Câmara dos Vereadores. 

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