Política

Queiroga fala em “aprimorar” o sistema de informações sobre vacinação no país

Na manhã desta quarta-feira (31), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que é necessário “aprimorar” o sistema de informações sobre vacinação no país. O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), minutos antes, havia manifestado uma cobrança nesse sentido.

Queiroga, Lira e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), fizeram um pronunciamento em conjunto depois de reunião do comitê de coordenação do combate ao coronavírus. 

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“Precisamos aprimorar nosso sistema de informação para que ele consiga acolher dos municípios e dos Estados os dados para que o DataSus seja abastecido de tal sorte que os senhores [jornalistas] tenham, e a população brasileira tenha, dados concretos acerca da vacinação”, defendeu Queiroga.

Arthur Lira, que falou antes do ministro da Saúde no pronunciamento, disse: “A nossa solicitação é que o Ministério da Saúde forme urgentemente um grupo ainda mais rígido de controle desses dados”.

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“Por que o Brasil distribuiu 34 milhões de doses de vacinas e nós só temos 18 milhões de doses aplicadas? Não acho que seja possível que nenhum governador e nenhum prefeito não esteja vacinando”, declarou o presidente da Câmara.

“Nós estamos com um deficit de quase 14 milhões de vacinas nos gráficos oficiais. Isso impacta percentualmente e absolutamente na informação dada aos brasileiros”, disse Lira.

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“Um Estado que recebeu 3 milhões de doses e só consta a informação de que vacinou 1,5 milhão. O Ministério pode entender que tem um estoque de 1,5 milhão e que não tem necessidade de vacina e que essa vacina pode ser transferida para outro Estado?”, exemplificou o deputado. “Ou o ministério pode entender que está havendo atraso na informação de vacinação, o que prejudica também a nossa avaliação nacional de para onde há necessidade de se enviar vacinas?”, completou.

“Eu não acredito em hipótese alguma que tenha nenhum tipo de má-vontade ou má-fé nisso”, disse sobre o suposto atraso nas informações enviadas por Estados e municípios. Citou que pode ser, por exemplo, algo causado pelo volume de ações que precisam ser tomadas ao mesmo tempo na pandemia.

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