Política

Senado aprova voto de censura contra Filipe G. Martins

Nesta quarta-feira (31), o Plenário do Senado aprovou voto de censura a Filipe Garcia Martins Pereira, assessor da Secretaria Especial de Assuntos Estratégicos da Presidência da República.

O voto de censura foi solicitado em requerimento (RQS 1.238/2021) apresentado pelo senador Fabiano Contarato (Rede-ES). Ao justificar o pedido, o parlamentar argumenta que o assessor teria feito “gestos racistas e preconceituosos” no Senado durante sessão com a presença do então ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, no dia 24 de março.

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O gesto feito por Filipe Martins, de acordo com Contarato, seria um dos símbolos de ódio utilizados por grupos de extrema direita e supremacistas brancos dos Estados Unidos.

Em seu Twitter, Filipe rebateu na quarta-feira (24) que apenas arrumava a lapela do paletó. “Um aviso aos palhaços que desejam emplacar a tese de que eu, um judeu, sou simpático ao ‘supremacista branco’. Porque em suas mentes doentias enxergaram o gesto autoritário em uma imagem que me mostra ajeitando minha lapela”.

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O requerimento, que foi subscrito por mais de 30 senadores, afirma que Martins se comportou de forma “completamente inadequada, desrespeitosa e quiçá criminosa” enquanto o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, proferia o discurso de abertura da sessão.

“Conforme vídeos amplamente divulgados, Filipe Martins realizou gestos compatíveis com o movimento supremacista branco durante o discurso do senador Rodrigo Pacheco. Tal gestual remonta à sigla WP, que significa ‘White Power’ ou, em português, ‘Poder Branco’. Tal gesto tem sido amplamente replicado por membros de grupos de extrema direita e por simpatizantes do movimento supremacista branco em protestos e redes sociais por todo o mundo”, explica Contarato na justificação do requerimento.

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