Política

‘Igrejas ajudam mais o povo que o próprio Estado na pandemia’, afirma líder da bancada evangélica no Congresso

Em entrevista ao Antagonista, o líder da bancada evangélica no Congresso, o deputado federal Cezinha da Madureira (PSD), afirmou que não acredita em “reviravolta” do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a decisão do ministro Kassio Nunes de liberar cultos e missas presenciais na pandemia da Covid-19.

O deputado aposta, inclusive, que o assunto não será analisado pelo plenário do STF nesta semana. “Não vejo uma reviravolta no caso. Não vejo tumulto, porque, uma vez levado para o plenário da corte, acredito que os ministros decidirão pela Constituição”, afirmou o parlamentar nesta segunda-feira (05).

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“O ministro Gilmar é um homem muito sério, coerente, nós gostamos muito dele. Vejo nele um homem de coragem, assim como o Kassio Nunes, que atendeu ao nosso pedido. A discussão no plenário será boa”, disse Cezinha.

Madureira refutou as críticas às igrejas. “Os templos já estão vazios, com 20%, no máximo, de suas ocupações. Não há nenhum problema nisso [em liberar cerimônias presenciais]. Não tem nenhum caso que nós achamos que a igreja é pior que o metrô, que o ônibus, que o trem. Se alguém desrespeitar os limites e as regras, o Estado tem que fiscalizar”.

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O deputado também refutou a interpretação de que as igrejas estariam preocupadas com queda na arrecadação: “Isso não tem nada a ver. A igreja é muito forte nas redes sociais. A arrecadação jamais cairia. Ao contrário, as igrejas deixam de gastar sem os cultos presenciais. O que não dá é para nós deixarmos passar em branco um prefeito ou um governador querer manchar este momento. É um momento difícil, mas a Igreja é o ponto principal, é o lugar para onde as pessoas vão quando não têm mais saída, quando estão lascadas na vida. As pessoas vão lá e encontram uma palavra de fé, de ânimo, uma cesta básica. E saem de lá atendidas. A igreja ajuda mais o povo do que o próprio Estado neste momento”.

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