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“Continuamos discutindo com o governo chinês, colaborando com várias áreas e, entre elas, está a produção de vacinas. A ideia é manter o acordo sobre o envio de insumos farmacêuticos dentro do prazo estabelecido em contrato. Queremos produzir mais vacinas no Brasil e ter um aporte maior de imunizantes necessário para ampliar o Plano Nacional de Imunização”. A fala do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, ditou o tom da reunião que ocorreu na tarde desta segunda-feira, 05, com o embaixador da China, Yang Wanming.
O encontro permitiu a retomada do diálogo sobre os principais temas da agenda bilateral, em especial, no que se referem às iniciativas no enfrentamento à pandemia do coronavírus. Segundo Queiroga, o Programa Nacional de Imunização tem capacidade de vacinar mais de 2,4 milhões de brasileiros por dia. Atualmente, mais de 42,9 milhões de doses já foram distribuídas e 21 milhões aplicadas em todo o Brasil.
“A vacina é a resposta que temos que dar para a população brasileira. Precisamos acelerar o nosso programa de vacinação”, contou o ministro.
Durante a reunião, o ministro reiterou o apreço pela cooperação sino-brasileira em temas de saúde e agradeceu a cooperação recebida no combate à covid-19. No que se refere à vacinação dos brasileiros, meta prioritária de sua gestão, o ministro Queiroga reconheceu a importância da parceria com a China para o fornecimento de insumos para as vacinas usadas pelo Programa Nacional de Imunização.
O embaixador Yanming manifestou seu compromisso de dar continuidade ao fornecimento de insumos para a produção brasileira de vacinas. Afirmou que o governo chinês se mantém firme no propósito de continuar apoiando o Brasil no que for possível.
“A vacinação no Brasil está avançando de forma ordenada. Nos esforçamos para que o laboratório entregasse um lote fazendo com que o Brasil tivesse logo uma vacina. O diálogo é para manter um contato franco e aberto para promover, em conjunto, o aumento dos resultados no combate a pandemia”, pontuou o embaixador.