Política

1 x 0: Gilmar Mendes vota contra competência da Lava Jato para julgar Guido Mantega

Gilmar Mendes Lava Jato Guido Mantega

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, votou, na tarde desta terça-feira (20), pela manutenção de sua decisão de 2019 que retirou da Lava Jato do Paraná a investigação que apontou pagamento de R$ 50 milhões a Guido Mantega, para favorecer a Braskem no Refis da Crise de 2009, que aliviou dívidas tributárias da empresa.

A Segunda Turma do Supremo julga hoje a competência da 13ª Vara Federal de Curitiba na Operação Pentiti, deflagrada em agosto de 2019 com base na delação de Antonio Palocci. Em decisão monocrática proferida em setembro, Gilmar transferiu para a Justiça Federal de Brasília.

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“A empresa Braskem e não a Petrobras teria sido a figura central dos fatos imputados ao reclamante na ação penal, e aquela empresa seria a principal beneficiária do acerto de corrupção e também teriam provido dela, segundo a denúncia, os recursos que geraram crédito de R$ 50 milhões para Guido Mantega, o que sugere o conhecimento e a participação ativa dele no crime”, narrou o ministro do STF.

“A única relação que se pode cogitar entre as empresas reside no fato da Petrobras possuir participação acionária na Braskem, sem qualquer relação de controle acionário, tal circunstância no entanto, não tem o condão de estabelecer um liame entre os fatos investigados na ação penal e aqueles objeto das apurações das ações da operação Lava Jato”, afirmou.

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