Entre nos nossos canais do Telegram e WhatsApp para notícias em primeira mão.
O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou um pedido do Psol, para que o presidente Jair Bolsonaro explique a declaração de fraude em 2018. O partido de esquerda solicitou que Bolsonaro justificasse, com provas, as falas feitas por ele em janeiro de que as eleições de 2018 foram fraudadas.
Para Toffoli, não foi possível identificar quais falas teriam se direcionado ao PSOL. “Bolsonaro não citou nomes, sequer instituições ou partidos políticos. Esse grau de abstração inviabiliza uma análise acerca dos crimes contra a honra, que necessitam de um sujeito passivo bem delimitado, o que não ocorreu”, disse o ministro do STF.
O ministro da Corte também informou que interpelação judicial somente se aplica aos crimes contra honra, não sendo possível seu conhecimento quando das frases supostamente ofensivas não se inferir calúnia, difamação ou injúria.
“A minha [eleição] foi fraudada. Era para eu ter ganhado no primeiro turno. Ninguém reclamou que foi votar no 13 e a maquininha não respondia. Mas o contrário, quem ia votar 17 ou não respondia, ou apertava o 1 e já aparecia o 13. Se nós não tivermos o voto impresso em 22, uma maneira de auditar o voto, nós vamos ter problemas piores que os Estados Unidos”, disse Bolsonaro á época.