Política

PF usou emails, agendas, anotações e decisões para pedir investigação contra Toffoli por venda de decisões

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PF emails investigação Toffoli

A Polícia Federal (PF) elencou uma série de documentos no pedido de abertura de inquérito contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli (STF), como elementos de corroboração ao depoimento de Sérgio Cabral sobre a suposta venda de decisões.

Em delação, o ex-governador do Rio de Janeiro assegurou que Toffoli recebeu R$ 3 milhões para alterar voto e mais de R$ 1 milhão de modo a conceder liminar a dois prefeitos fluminenses que apresentaram recursos ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), com a finalidade de reverter a cassação dos mandatos.

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Os documentos ajudaram a embasar o pedido de abertura de inquérito contra Toffoli, feito pela PF na semana passada.

Agentes veem na papelada indícios da relação de Cabral com o ex-policial José Luiz Solheiro, que seria o intermediário de Toffoli e da esposa, a advogada Roberta Rangel. Solheiro, ainda, atuou como segurança do ex-governador Luiz Fernando Pezão, cuja agenda contém registros de encontros entre o ex-governador e Solheiro em períodos próximos à decisão supostamente comprada, ocorrida em 23 de junho de 2015.

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Em nota, o ministro do Supremo disse que desconhece a denúncia.

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