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Réu por corrupção, Renan Calheiros acredita que ações no STF serão arquivadas

Relator da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Covid no Senado, o senador Renan Calheiros (MDB-AL), acredita que suas ações  no Supremo Tribunal Federal (STF), devem ser arquivadas por falta de provas.

O senador alagoano atribuiu as ações no Supremo contra ele a um processo de criminalização da política. O parlamentar é investigado em dez inquéritos do STF.

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“Havia um projeto político do Ministério Público Federal e do ex-juiz Sergio Moro para substituir a política. Eu fui um dos mas agredidos por eles. Eu era uma espécie de presidente do “Sindicato da Política”, por ser o presidente do Senado Federal. Eles quiseram em todos os momentos me colocar como multi-investigado”, disse o parlamentar em entrevista ao El Pais.

Essas investigações me deram a oportunidade para que eu fizesse a prova negativa e pudesse me defender de todas essas acusações. Até agora, o Supremo Tribunal Federal já arquivou todas que apreciou por falta de provas. Eu entendendo que as demais que faltam apreciar [são dez], serão arquivadas pelo mesmo motivo. Mas eu fiz o enfrentamento. Do ponto de vista do Congresso Nacional nós aprovamos a lei de abuso de autoridade, a lei que cria o juiz de garantias, porque o Brasil é o único país no mundo em que um juiz que investiga e processa é o mesmo que julga ―e depois do Sergio Moro isso não pode continuar a acontecer. Nós condenamos o procurador Deltan Dallagnol, que era o chefe da Lava Jato, no Conselho Nacional do Ministério Público, porque ele utilizou o Ministério Público de maneira comprovada contra mim, nós impedimos a inscrição na Ordem dos Advogados do Brasil do ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot e nós resistimos o quanto pudemos para desmontar esse estado policial que tomou conta do Brasil”, disse o relator da CPI da Covid.

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Em 2019, Edson Fachin, relator dos processos da Lava Jato no STF, disse em seu o que o inquérito reuniu provas suficientes para a abertura do processo. “Ao contrário do que sustenta a defesa técnica do acusado, a denúncia não está amparada apenas em depoimentos prestados em colaboração premiada”, disse o ministro.

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