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Em nota, o governador de Santa Catarina (SC), Carlos Moisés, afirmou que sua convocação para testemunhar na CPI da Covid “não possui justificativa”, sendo uma “manobra claramente política”.
Para ele, sua convocação não passa de “uma manobra claramente política promovida por quem coloca seus interesses pessoais acima dos interesses dos catarinenses”.
“Todos os órgãos de controle que investigaram o caso dos respiradores atestaram a absoluta lisura da conduta do governador e também constataram de forma cabal a inexistência de recursos oriundos do Governo Federal”, disse o governador.
No caso de SC, as investigações da CPI devem se concentrar sobre a compra de respiradores por parte do governo do estado de um ‘puteiro’. A fraude rendeu ao governo uma CPI na Alesc, um processo de impeachment contra o governador e operações da Polícia Federal.
Relatório da PF concluiu que Moisés não teve participação direta na compra dos respiradores. Com isto, a apuração foi arquivada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) e enviada ao Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC), para que dê sequência aos procedimentos em relação aos demais investigados.
Leia a nota do Governo de Santa Catarina:
“A convocação do governador Carlos Moisés da Silva pela CPI da Covid no Senado Federal não possui justificativa, se traduzindo em uma manobra claramente política promovida por quem coloca seus interesses pessoais acima dos interesses dos catarinenses.
Todos os órgãos de controle que investigaram o caso dos respiradores atestaram a absoluta lisura da conduta do governador e também constataram de forma cabal a inexistência de recursos oriundos do Governo Federal.
De qualquer forma, todas as informações dos processos arquivados pelo Superior Tribunal de Justiça, pela Polícia Federal, pelo Ministério Público Federal, pelo Ministério Público Estadual e pelo Tribunal de Contas do Estado serão disponibilizadas à CPI para auxiliar no bom andamento dos trabalhos”.