Política

Barroso sobre voto impresso: ‘Passou o tempo de golpes’

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O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso,  reafirmou a segurança das urnas e afirma que processo eleitoral de 2022 vai proclamar ‘quem venceu’ e que o ‘resto é espuma e fumaça’.‘Passou o tempo de golpes’.

“Já passou o tempo de golpes, quarteladas, quebras da legalidade constitucional. Ganhou, leva. Perdeu, vai embora. (Donald) Trump, nos Estados Unidos, esperneou muito, mas está na Flórida, não em Washington”, disse Barroso em entrevista ao jornal o Globo.

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Para presidente do TSE, a principal razão da desconfiança na urna eletrônica é o desconhecimento.

“Acho que a principal razão da desconfiança é o desconhecimento de como o sistema é seguro, transparente e auditável. Por isso, estamos tomando uma série de providências para deixar isso claro, com vídeos explicativos e criando uma comissão de observadores externos, que acompanharão cada passo do processo, desde o desenvolvimento do programa até a divulgação dos resultados”, disse Barroso.

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Barroso afirma que a urna eletrônica permite a recontagem dos votos.

“Há dois mecanismos de conferência dos votos. O primeiro é o boletim de urna, impresso ao final da votação, em diversas vias, que é afixado na seção eleitoral e distribuído a todos os partidos. O boletim de urna traz o nome de cada candidato e a quantidade de votos que recebeu. O segundo mecanismo é o Registro Digital do Voto. A urna eletrônica possui um arquivo que funciona como a velha urna de lona, armazenando todos os votos, sem a identificação do eleitor, naturalmente. Esse registro possibilita a recuperação dos votos para sua recontagem eletrônica”, explica Barroso.

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