CPI da Covid

Ao citar fronteiras, Omar Aziz culpa governo federal por facções criminosas no Amazonas

O presidente da CPI da Covid, senador Omar Aziz (PSD-AM), não apontou culpados pela onda de violência no Amazonas, após a morte de um traficante. Por outro lado, o senador ressaltou que o Brasil “não tem nenhuma proteção nas fronteiras”.

De acordo com o presidente da CPI, é obrigação dos poderes se unirem para evitar que facções criminosas controlem o Estado. O congressita destacou que as fronteiras estão desprotegidas e assim cada vez um volume maior de drogas e armamento pesado têm entrado no país.

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“O Estado, e quando eu falo Estado é o governo federal, estadual e municipal, não pode permitir que facções, comandos, sejam donos de uma cidade, de um estado. Independente, presidente (Jair Bolsonaro) de termos divergências, neste momento, é importante nós nos unirmos. Governadores, prefeitos, presidente da República, Congresso Nacional, para que não permitamos que facções controlem o Estado. Hoje (as facções) fazem o que bem querem e deixam a população a sua mercê, vide o terrorismo que aconteceu na cidade de Manaus. Não é favor. É obrigação nossa fazer isso”, disse Omar Aziz. 

“Infelizmente, os programas de Segurança Pública implantados no Brasil têm solução de continuidade a partir do momento que se muda o governador, o presidente, o prefeito. Nós temos que acabar com isso. Ou fazemos um programa nacional de segurança pública, ou padeceremos para as facções criminosas e veremos nossos jovens se envolverem. O Brasil não produz cocaína. O Brasil não produz metralhadoras, não produz armas pesadas. Elas entram pelas nossas fronteiras e a gente não faz absolutamente nada. Precisamos tentar preservar essas áreas dando uma contribuição à sociedade brasileira, principalmente, às pessoas mais humildes, que vivem à mercê do terrorismo, do medo, com medo de sair de casa”, acrescentou.

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Ao mencionar os ataques criminosos registrados no domingo (6) em Manaus, no início da reunião da CPI da Covid Omar Aziz aproveitou os holofotes da comissão para promover atos de sua gestão como secretário de Segurança Pública e governador do Amazonas.

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