Funcionários da Eletrobras realizarão greve de 72 horas, com início nesta terça-feira (15) e término na quinta-feira (17) em protesto à provável votação da medida provisória (MP 1.031/21) da “privatização” da estatal no Senado.
Nesta segunda-feira (14), o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), confirmou que a proposta deverá ser votada na quinta.
De acordo com a Federação Nacional dos Urbanitários, que representa o Coletivo Nacional dos Eletricitários, cerca de 12 mil trabalhadores podem aderir à paralização.
A entidade diz que a greve não afetará o fornecimento de energia elétrica no país, mas deve haver enfraquecimento do sistema porque, ao não trocar os turnos entre os trabalhadores que atuam em campo, o atendimento de manutenção preventiva e programada pode ser afetada.
A federação também informou que as empresas que compõem o sistema Eletrobras foram avisadas sobre a mobilização.
A MP precisa ser votada até 22 de junho para não perder sua validade. A medida já foi aprovada pela Câmara, mas caso o Senado faça mudanças no texto, ela terá de ser analisada novamente pelos deputados. Se a medida não for para frente, representará grande derrota para o governo e para a pauta de privatizações.