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Nesta quarta-feira (30), a CPI da Covid, no Senado ouve o empresário Carlos Wizard Martins. Após sua fala inicial, o empresário disse que ficará em silêncio para todas as perguntas. Ele está amparado por uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que lhe assegura o direito de ficar calado e não produzir provas contra si mesmo.
O empresário missionário é apontado como integrante de um suposto “gabinete paralelo” de aconselhamento ao presidente Jair Bolsonaro no enfrentamento à pandemia já inserido na lista dos primeiros 14 investigados da comissão.
Wizard disse que “jamais” foi “convidado, abordado, para participar de qualquer gabinete paralelo”. “Se porventura esse gabinete paralelo existiu, jamais tomei conhecimento ou tenho qualquer informação a esse respeito”, acrescentou. Wizard também afirmou que não tem “influência sobre o pensamento do presidente”.
Carlos Wizard está acompanhado do advogado Alberto Zacharias Toron, um dos maiores criminalistas do Brasil. Toron representa alvos importantes da Lava Jato, como Aldemir Bendine, ex-presidente da Petrobras e do Banco do Brasil, por exemplo. O advogado conseguiu a anulação da sentença do então juiz federal Sergio Moro contra Bendine ao defender que delatados se manifestem após delatores no processo.