Política

Barroso: ‘Não queremos deixar que a democracia seja destruída por milícias digitais’

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Neste sábado (03), o ministro do STF e presidente do TSE, Luís Roberto Barroso, afirmou que o combate às “notícias falsas” precisa de regras claras das plataformas de redes sociais sobre a exclusão de postagens.

De acordo com ele, isso fará com que eventual retirada de conteúdo não atinja a liberdade de expressão.

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“Precisamos proteger a qualidade mínima do debate público não interferindo indevidamente com o que seria a liberdade de expressão. E aí nós temos dois problemas: a censura privada que eventualmente pode ser exercida pelas redes sociais e, portanto, nós não queremos passar de uma censura estatal para uma censura privada. As redes sociais têm que ter termos de uso claros para que a exclusão de posts e a exclusão de pessoas se dê por critérios que possam ser controlados pela sociedade, e não arbitrários. E do outro lado, nós não queremos potencializar a atuação dos grupos que atacam as instituições”, ressalta o magistrado.

Em entrevista ao podcast “Supremo na Semana”, Barroso destacou que a experiência de conduzir as eleições de 2020 demonstrou a necessidade de mudança legislativa para “definir responsabilidades, para assegurar transparência e para a proteção das instituições”.

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“Não é um momento fácil porque há uma nova realidade em que nós não queremos perder o que já conquistamos, não queremos instaurar uma censura privada, mas não queremos deixar que a democracia seja destruída ou corrompida por milícias digitais. Este é o cenário e este é o cenário em que o legislador tem que intervir tanto quanto possível, fazendo o controle não de conteúdos, mas de comportamentos coordenados inautênticos”, disse o ministro.

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