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Na manhã desta terça-feira (13), o vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) comentou o inquérito aberto pela Polícia Federal para investigar se o presidente Jair Bolsonaro cometeu “crime de prevaricação” durante as negociações para a aquisição da vacina indiana Covaxin.
“O crime de prevaricação é difícil de ser configurado, porque necessita dolo. É tipo assim: eu deixo de apurar uma coisa porque aquilo vai me favorecer; então, você tem que comprovar que aquilo realmente ocorreu, porque eu estou levando vantagem nisso aí. É complicado você enquadrar alguém por prevaricação e eu não vejo que o presidente tenha prevaricado”, disse o general.
Mourão declarou que há “muita discussão” sobre um processo em que ele considera que o presidente “não transpôs a linha de partida”.
“Ele [o acordo] ficou só no planejado, não foi ocupada essa questão das 20 milhões de vacina. E o outro: o cara que oferecia 400 milhões de vacina, esse é uma fantasia total”, afirmou.