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Na manhã desta quinta-feira (22), o ministro da Defesa, Walter Braga Netto, desmentiu a matéria do jornal ‘O Estadão’ sobre uma suposta ameaça que teria feito ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para instaurar o voto impresso auditável nas eleições de 2022.
Braga Netto criticou a imprensa e reforçou que a discussão sobre a mudança na forma como se dá o voto nas urnas eletrônicas é “legítima”.
‘O Estadão’ acusou o general de usar interlocutores para dizer a Arthur Lira que, se não houver voto impresso aditável em 2022, não haverá eleições. A matéria foi amplamente replicada por toda a imprensa nesta manhã.
Leia a nota do ministro na íntegra:
“Em relação à matéria publicada em veículo de imprensa, no dia de hoje, que atribui a mim mensagens tentando criar uma narrativa sobre ameaças feitas por interlocutores a Presidente de outro Poder, o Ministro da Defesa informa que não se comunica com os Presidentes dos Poderes, por meio de interlocutores.
Trata-se de mais uma desinformação que gera instabilidade entre os Poderes da República, em um momento que exige a união nacional.
O Ministério da Defesa reitera que as Forças Armadas atuam e sempre atuarão dentro dos limites previstos na Constituição. A Marinha do Brasil, o Exército Brasileiro e a Força Aérea Brasileira são instituições nacionais, regulares e permanentes, comprometidas com a sociedade, com a estabilidade institucional do País e com a manutenção da democracia e da liberdade do povo brasileiro.
Acredito que todo cidadão deseja a maior transparência e legitimidade no processo de escolha de seus representantes no Executivo e no Legislativo em todas as instâncias.
A discussão sobre o voto eletrônico auditável por meio de comprovante impresso é legítima, defendida pelo Governo Federal, e está sendo analisada pelo Parlamento brasileiro, a quem compete decidir sobre o tema.
Walter Souza Braga Netto
Ministro de Estado da Defesa”