Política

‘Há clima de MMA e erros dos dois lados no debate sobre o voto impresso auditável’, diz Mourão

Em conversa com jornalistas nessa manhã (03), o vice-presidente, general Hamilton Mourão (PRTB), disse que há um clima de MMA na discussão a respeito do voto impresso auditável e afirmou haver erros dos dois lados envolvidos na questão.

“Quando a gente exacerba as coisas, nunca é bom. O que acontece é que existe uma discussão mal conduzida no seio aqui, não da sociedade, mas no seio das principais instituições a respeito dessa proposta do avanço em relação às urnas eleitorais. E aí termina por haver, vamos colocar, esse clima de MMA, né? Fica um troca-troca nisso aí que não vale a pena”, disse Mourão ao chegar em seu gabinete no Planalto.

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Segundo o general, o importante é discutir o assunto sem paixão e com objetividade. “Interessa que o assunto seja discutido de forma desapaixonada, objetivamente, dentro da única instituição a quem lhe compete definir as regras, que é o Legislativo. E, uma vez que o Legislativo aprove isso, compete ao Judiciário fazer executar”, apontou.

“É isso aí. Cada um no seu quadrado. Então, tá havendo algumas invasões aí, a arbitragem vai ter que entrar em campo de vez em quando para acalmar as coisas”, continuou.

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Na avaliação de Mourão, tanto Executivo quanto Judiciário têm agido de forma equivocada. O presidente Jair Bolsonaro e o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, têm travado um embate em torno do voto impresso.

“Há uma discussão mal conduzida. Discussão não tá bem conduzida dos dois lados, tanto do nosso lado, onde eu me incluo, como do lado do Judiciário, que também tá fazendo um ativismo que não lhe compete. Não compete a magistrado dar parecer em relação àquilo que não é responsabilidade dele. A responsabilidade dele é fazer cumprir a lei, com que a lei seja cumprida e executada”, avaliou Mourão.

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Mourão ainda se disse favorável a melhorias no sistema de votação, mas lembrou que eventuais mudanças cabem ao Congresso Nacional.

“Eu não digo questão de desconfiança, o que eu considero é que a gente pode evoluir no sistema. Tudo aquilo que melhore, vamos dizer, a accountability, que é o termo hoje da moda, a transparência do sistema, eu acho que é válido. Agora, quem é que tem que aprovar isso aí? É o Congresso, o Congresso é o local de discussão desse assunto”.

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