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Em meio à presença constante da CPI da Covid nas redes sociais, os congressistas apoiadores do presidente Jair Bolsonaro foram os mais influentes no meio digital no 1º semestre deste ano.
Os dados são do FSBinfluência Congresso, índice de performance nas redes sociais desenvolvido pelo Instituto FSB Pesquisa. Dos 10 que tiveram mais engajamento nas redes, apenas 2 são do Senado, e, entre eles, apenas 1 não é ligado ao presidente Jair Bolsonaro.
Nos primeiros seis meses do ano, a congressista mais influente nas redes foi Carla Zambelli (PSL-SP). A deputada utiliza suas redes para defender as pautas e ações do governo federal. Ela está a frente do filho do presidente, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP).
O senador mais influente é o filho 01, Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ). O 2º senador no top 10 é Humberto Costa (PT-PE). O petista é um dos titulares da CPI da Covid e aumentou seu alcance nas redes sociais desde o início do colegiado.
Na divisão por bancadas, o PSL aparece como o partido com maior influência nas redes sociais. O desempenho de bancadas é calculado com base no desempenho de todos os congressistas que fazem parte da legenda.
O PSL teve um resultado 3 vezes maior do que o PT – o 2º partido mais influente. Os petistas são os que mais publicam nas redes sociais. Entre as postagens dos congressistas no 1º semestre, 25,5% eram de deputados ou senadores do PT. Mas o PSL conseguiu mais interações: 46,4% do total. Os petistas ficaram com 11,8% das interações nas redes sociais.
Segundo a pesquisa, no 1º semestre de 2021, os deputados e senadores tiveram uma base de 167,7 milhões de seguidores. No mesmo período do ano passado, o número era 156,5 milhões, ou seja, considerando todos os congressistas que publicaram ao menos um conteúdo, o número de seguidores cresceu em 11,1 milhões.
Juntos, os deputados e senadores tiveram 1,5 bilhão de interações nos primeiros 6 meses do ano. Em média, foram 8,3 milhões de interações por dia, ou quase 97 interações por segundo.
O levantamento do FSB Pesquisa considerou dados de 508 deputados e 81 senadores (99,2% do Congresso Nacional) no Facebook, Instagram e Twitter. Durante o período, 6 deputados não postaram qualquer conteúdo e não foram considerados.
Foram contabilizadas todas as publicações de 1º de janeiro a 30 de junho deste ano. O ranking foi construído com base no número de seguidores, quantidade de publicações, alcance das publicações e engajamento em cada rede social.
Cada rede social, assim como a ação dentro das plataformas, têm um peso diferente para indicar a influência do congressista.