Política

“Quando eu ganhar, eu vou conversar porque, aí, eu vou ser chefe deles”, diz Lula sobre Forças Armadas

Durante uma entrevista coletiva nesta segunda-feira (16), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou os militares e disse que só conversará com eles quando for eleito presidente.

“O que nós vamos fazer com as Forças Armadas é ela cumprir o seu papel constitucional. As Forças Armadas existem para garantir a soberania nacional contra possíveis inimigos internos. Ela tem que tomar conta das nossas fronteiras, das nossas fronteiras terrestres, das nossas fronteiras marítimas”, disse o petista. 

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“Ela tem que tomar conta do nosso espaço aéreo e ela precisa proteger o povo brasileiro. É isso que ela tem que fazer. E não se meter em política. Se quiser se meter em política, tira a farda, vai virar um cidadão comum e pode ser candidato a qualquer coisa, nós já tivemos”, acrescentou Lula.

 

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 “Quando eu ganhar, eu vou conversar porque, aí, eu vou ser chefe deles e vou dizer o que eu penso e qual é o papel deles. Porque a democracia definitivamente não comporta um estado civil governado por quase 6 mil militares que estão em postos de confiança no governo Bolsonaro. Agora, isso acontece também não é por mérito do Bolsonaro, não. É por incompetência do Bolsonaro. É por incompetência. Quando o cidadão é incompetente ele tenta se escudar na coisa que ele acredita ser o forte. De um lado são os milicianos, ele adora. Ele adora ter relação com essa gente. São milicianos, é aposentado da Polícia Militar, são aposentados das Forças Armadas e eu, sinceramente, acho que o que ele tá fazendo com as Forças Armadas é um desprestígio à instituição Forças Armadas. E eu quero que elas sejam fortes, estejam bem armadas, bem preparadas pra não deixar ninguém meter o bedelho aqui. O que não pode é um presidente da república ficar dando emprego que é da área pública, civil, ficar colocando militar da reserva. Tem mais coronel e mais general dentro do governo do que nos quartéis. Isso tá errado e é por isso que eu sou favorável ao projeto de lei da nossa deputada do Acre, da Perpétua, para que a gente proíba esse tipo de coisa. Você sabe, Laercio, que hoje tem mais militar no governo do que durante os 23 anos de regime militar”, acrescentou o líder de esquerda.

 

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