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A deputada estadual Janaina Paschoal (PSL-SP) saiu em defesa do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, que suspendeu a orientação de vacinação de adolescentes sem comorbidades contra a covid-19 na última quarta-feira (15).
Janaina Paschoal sugere que CPI da Covid questione por qual razão fornecedoras das vacinas não assumem responsabilidade pelos produtos
Veja a declaração de Janaina Paschoal no Twitter:
O alvo, agora, é Queiroga, por ter ousado pedir cautela na vacinação de adolescentes. Ele não disse que deixarão de ser vacinados. Suspendeu, para uma análise mais cautelosa. É preciso lembrar que, diferentemente de remédios, vacinas são aplicadas em pessoas saudáveis.
Por isso, os efeitos adversos precisam ser mais considerados. Se a pessoa tem uma infecção, um tumor e precisa de medicamentos, que geram efeitos adversos, busca-se uma alternativa. Não existindo essa alternativa, corre-se o risco dos efeitos do remédio, pois existe uma doença.
No caso de uma vacina, deve-se avaliar se a doença que se busca evitar atinge de forma significativa a pessoa a ser vacinada. Em outras palavras, deve-se comparar os riscos da doença com os riscos da própria vacina. No caso dos adolescentes, a COVID não representa tanto perigo!
Vamos vacinar os adolescentes para proteger terceiros? Isso é ético? Entendo que não! Não podemos instrumentalizar seres humanos, em especial os mais vulneráveis. Casos como o da adolescente no ABC já foram registrados em outros países.
O mínimo que as autoridades devem à população é transparência! O Governo de São Paulo rapidamente anunciou uma investigação feita por 70 especialistas. Quantos dias durou essa apuração? Que exames foram feitos? Como se constatou a tal síndrome autoimune? Perguntas básicas!
A CPI da COVID deveria se debruçar sobre este caso e indicar, afinal, por qual razão as fornecedoras das vacinas se negam a assumir responsabilidade pelos produtos que fornecem. Ah! Mas isso seria admitir que Bolsonaro pode ter alguma razão! Então, não interessa! Mentes cativas!