Política

Aumento do IOF busca ‘dar alguma folga’ nas contas públicas, afirma Mourão

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Em conversa com jornalistas, o vice-presidente, general Hamilton Mourão, falou sobre o aumento da alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). A medida começa a valer a partir de hoje (20).

Na visão de Mourão, o reajuste não é tão significativo e a arrecadação adicional obtida até 31 de dezembro, data final da nova taxa, não é tão expressiva.

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“É mais para dar alguma folga nas manobras que estão sendo feitas, até porque, como o presidente falou ontem [domingo] antes de embarcar, continuamos ainda com muita gente desempregada, muita gente sem perspectiva. Compete ao governo auxiliar”, disse o vice-presidente a jornalistas.

O aumento da alíquota deve trazer R$ 2,1 bilhões a mais de arrecadação ao governo.

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No governo, a avaliação é que a alta no IOF é necessária para viabilizar o lançamento do novo programa social, o Auxílio Brasil, a partir de novembro. A ideia é que o substituto do Bolsa Família tenha um valor mensal maior e contemple um número maior de beneficiários, passando de 14 milhões para 17 milhões de pessoas.

No mercado financeiro, no entanto, o aumento não é bem visto, já que deve trazer impactos para os investimentos no país.

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