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Após investigação solicitada pela defesa do ex-presidiário Lula (PT) ao Supremo Tribunal Federal (STF), a corregedoria do Ministério Público Federal (MPF) concluiu que não houve irregularidades no acordo de leniência da Odebrecht na Lava Jato.
Os advogados do petista questionaram a regularidade de procedimentos adotados por procuradores em contato com autoridades de outros países nas tratativas para a colaboração da Odebrecht no âmbito da Lava Jato, que investigou um megaesquema de corrupção na Petrobrás, durante os governos do petista e sua sucessora, Dilma Rousseff.
O questionamento da defesa de Lula teve como base as mensagens roubadas de membros da Lava Jato, obtidas pela Polícia Federal (PF) na Operação Spoofing.
A apuração interna foi conduzida pela Procuradoria-geral da República (PGR) e não encontrou elementos que indicassem ilegalidades nas negociações para o acordo com a empresa e defendeu o arquivamento da investigação.